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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Mais uma 'grande' ideia de Lula se 

esvai: a estratégia de refino da

 Petrobras

Refinaria Landulpho Alves (RLAM) da Petrobras, na Bahia
Refinaria Landulpho Alves (RLAM) da Petrobras, na Bahia
Em carta aos acionistas publicada nesta quarta-feira, junto com o balanço,
 o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou que há uma mudança
 de estratégia em curso: a estatal deixará de apostar seus esforços na
 atividade de refino - uma das grandes bandeiras do governo Lula - e
voltará seu foco para a exploração, que é mais rentável.
Antes tarde do que nunca. Os investimentos em refino sempre foram alvo
 de crítica da parte dos investidores, pela alta demanda de aportes 
financeiros e o baixo retorno aos acionistas - devido aos altos custos de
 produção no Brasil.
Também foram as refinarias os principais dutos de desvio de dinheiro da
 estatal, conforme apuração da Polícia Federal e do Ministério Público ao
 longo das investigações da Lava Jato. "Estamos revendo nossos
 investimentos com o objetivo de priorizar a área de exploração e produção
 de petróleo e gás, nosso segmento mais rentável. Almejamos construir
 um plano sustentável sob a ótica do fluxo de caixa, levando em 
consideração os potenciais impactos na cadeia de suprimentos e, por 
conseguinte, na nossa curva de produção", disse Bendine.
As refinarias da Petrobras projetadas no governo Lula, além de tudo, 
são aptas para a produção de diesel. Ou seja, não aliviam em quase nada
 a demanda interna por gasolina. Em 2014, a estatal importou 805 mil
 barris de petróleo e derivados por dia - alta de 2%. Somente em derivados,
 como a gasolina, a alta foi de 6%.

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