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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O maior Jornal dos EUA detona a GLOBO: ‘mídia prostituída que acaba com o Brasil’

**A jornalista Vanessa Barbara, apresentou uma dura crítica à Rede Globo em sua coluna no The New York Times na última semana. No artigo traduzido e veiculado no Brasil pelo UOL, a também colunista do Estadão e editora do site literário “A Hortaliça”, analisou um dia de programações da emissora e descreveu o ato de assistir ao canal como “se acostumar a chavões e fórmulas cansadas”.
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REVEJA: Pesquisas, Globo, Mensalão, Pizzolato e PT: só não vê quem não quer REVEJA: Globo pede ajuda para Lula As críticas vão dos telejornais aos talk shows e novelas.
Veja o texto na íntegra: No ano passado, a revista “The Economist” publicou um artigo sobre a Rede Globo, a maior emissora do Brasil. Ela relatou que “91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, a assistem todo dia: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, só se tem uma vez por ano, e apenas para a emissora detentora dos direitos naquele ano de transmitir a partida do Super Bowl, a final do futebol americano”. Esse número pode parecer exagerado, mas basta andar por uma quadra para que pareça conservador. Em todo lugar aonde vou há um televisor ligado, geralmente na Globo, e todo mundo a está assistindo hipnoticamente. Sem causar surpresa, um estudo de 2011 apoiado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o percentual de lares com um aparelho de televisão em 2011 (96,9) era maior do que o percentual de lares com um refrigerador (95,8) e que 64% tinham mais de um televisor. Outros pesquisadores relataram que os brasileiros assistem em média quatro horas e 31 minutos de TV por dia útil, e quatro horas e 14 minutos nos fins de semana; 73% assistem TV todo dia e apenas 4% nunca assistem televisão regularmente (eu sou uma destes últimos). Entre eles, a Globo é ubíqua. Apesar de sua audiência estar em declínio há décadas, sua fatia ainda é de cerca de 34%. Sua concorrente mais próxima, a Record, tem 15%. Assim, o que essa presença onipenetrante significa? Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado.
Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política.
Fonte:https://www.newsatual.com/o-maior-jornal-dos-eua-detona-a-globo-midia-prostituida-que-acaba-com-o-brasil-2/

domingo, 5 de novembro de 2017

Carta aberta para a ministra Luislinda Valois

Em primeiro lugar confesso à senhora que me assustou o fato de a senhora pedir um salário de R$ 60 mil reais, alegando que a não acumulação do salário de Ministra com o salário de Desembargadora, assemelha-se ao trabalho escravo.
Ministra, sinceramente, num país com 14 milhões de desempregados, sem os “direitos humanos” do trabalho e renda, sem os “direitos humanos” do acesso à saúde de qualidade, sem os “direitos humanos” a medicamentos que muitas vezes faltam em hospitais e postos de saúde, sem os “direitos humanos” de segurança, num país cujas polícias estão sucateadas, e nesse país, onde os direitos humanos de alimentação não chegaram a boa parte da população, nós, brasileiros, não vemos sequer a utilidade do seu Ministério, a justificativa para a sua existência e a necessidade da senhora no cargo. Mas vamos ponderar.
Ministra, a senhora em 207 páginas justificou a necessidade de ganhar R$ 60 mil reais, alegando trabalho escravo, não foi? Talvez a senhora possa até ter razão, pois R$ 30 mil é um salário aviltante para qualquer ser humano. Porém, gostaríamos de lhe fazer uma proposta:
Primeiro, que antes de pedir esse merecido aumento, a senhora abrisse mão do seu apartamento funcional pago com o dinheiro público, do seu carro oficial também pago com o dinheiro público, das passagens de avião igualmente pagas com o dinheiro público, e das mordomias de Brasília;
Em seguida, que a senhora passasse três meses apenas na pele de uma operária que ganha R$ 1.200 por mês, acorda 5 horas da manhã, pega um ônibus lotado, gasta em média R$ 200,00 por mês de passagem, que paga um aluguel de R$ 500,00 (no mínimo) numa comunidade, sobrando-lhe R$ 500,00 para alimentação, remédios, material escolar dos filhos, vestuário… Enfim, no lugar daquela operária que no fim termina com R$ 16,00 por dia e não R$ 2.000,00, mas não reclama que trabalha como escrava.
Ministra, fique esse período ganhando R$ 16,00 por dia, e dependendo de vagas em hospitais públicos, que é um direito humano, e não ache.
Viva em áreas dominadas pelo tráfico, porque a segurança é um direito humano que uma operária não tem. Coloque seus filhos numa escola pública com um ensino péssimo, porque a educação de qualidade é um direito humano que os filhos de uma operária não tem.
Tente minimamente comer a sobra da sobra, e racionada, em vez de suas lautas refeições, porque uma boa alimentação é um direito humano que uma operária não tem. E o seu Ministério é do quê mesmo?
Se depois de tudo isso a senhora tiver coragem, faça o seu pedido de R$ 60 mil por mês, alegando trabalho escravo. Mas se for negado, tenha dignidade. Liberte-se dos grilhões que a prendem, peça demissão do Ministério que a senhora diz ser senzala, e saia pela porta que sempre esteve aberta, mas com a certeza de que nenhum feitor ou capitão do mato irá em sua captura. Se o seu cargo, com o seu salário, é um trabalho escravo, a senhora tem a opção de se dar a alforria, e ao mesmo tempo alforriar-nos da sua desfaçatez.
Via: jornaldacidadeonline.com.br