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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

BOLETIM FERRY-BOAT (Manhã)


Por: Admilson Santos

A Internacional Travessias Salvador informa que no sistema Ferry-Boat, sete embarcações realizam as travessias neste momento: Rio ParaguaçuMaria BethâniaZumbi dos PalmaresAnna NeryDorival Caymmi, Agenor Gordilho e Pinheiro. As saídas ocorrem a cada 30 minutos. 

A manhã desta quarta-feira iniciou com filas para embarque de passageiros e veículos, partindo do terminal de São Joaquim. Em Bom Despacho, o embarque é tranquilo para veículos e pedestres. 

24 HORAS 》》Do dia 30 para 31/12, as viagens irão acontecer sem interrupção, a partir do terminal São Joaquim. A partir do terminal Bom Despacho, será de 2 para 3/01/16; e de 3 para 4/01/16

Para verificar a disponibilidade atual de vagas pelo serviço Hora Marcada (somente para veículos), o cliente deve acessar o site https:/portalsits.internacionaltravessias.com.br.


A administradora do sistema dispõe de uma Central de Atendimento ao Cliente (CAC), localizada no Terminal São Joaquim, aberta de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 7h às 13h (contatos: 71 3032-0475 e cac@internacionaltravessias.com.br).

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

BOLETIM FERRY-BOAT (Tarde)


Por: Henrique Coelho

A Internacional Travessias Salvador informa que no sistema Ferry-Boat, seis embarcações realizam as travessias neste momento: Rio ParaguaçuMaria BethâniaZumbi dos PalmaresAnna NeryDorival Caymmi e Pinheiro. As saídas ocorrem a cada 30 minutos. 

Ainda é grande o volume de veículos no terminal São Joaquim, e o fluxo de pedestres é tranquilo, sem formação de filas. Em Bom Despacho, a demanda é bem menor. 

24 HORAS 》》Do dia 29 (hoje) para 30/12, e de 30 para 31/12, as viagens irão acontecer sem interrupção, a partir do terminal São Joaquim. A partir do terminal Bom Despacho, será de 2 para 3/01/16; e de 3 para 4/01/16

Para verificar a disponibilidade atual de vagas pelo serviço Hora Marcada (somente para veículos), o cliente deve acessar o site https:/portalsits.internacionaltravessias.com.br.

A administradora do sistema dispõe de uma Central de Atendimento ao Cliente (CAC), localizada no Terminal São Joaquim, aberta de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 7h às 13h (contatos: 71 3032-0475 e cac@internacionaltravessias.com.br).


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

SEINFRA-BA / SEM INFRA E SEM VERGONHA



Por  Lenise Ferreira:

Só mesmo a certeza na impunidade justifica a postura do secretário da SEINFRA / Bahia, anunciar a compra de mais um ferry boat enquanto as obrigações do Estado são deixadas de lado em relação ao cumprimento do real papel da AGERBA - agência de regulação e fiscalização do Estado. 
A concessionária Internacional Marítima vem se mostrando tão ruim quanto a impune e famigerada TWB. O diretor executivo da AGERBA, profundo conhecedor dos problemas que culminaram com a caducidade do contrato com a TWB,  ao invés de dedicar-se em preservar os interesses do Estado e o bem estar dos usuários do sistema, contribuiu para elaborar um novo contrato de concessão em que beneficia principalmente a Internacional Marítima e permite os abusos da mesma sem a fiscalização devida. A atual concessionária não faz manutenções preventivas e ou corretivas de terminais e embarcações. Chega  ao final do ano com 3 embarcações em tráfego.  Os navios gregos já não oferecem nem sistema de ar condicionado... quebrados. A sujeira é geral e visível.   Descumpre horários, pratica tarifas abusivas com a permissão da AGERBA ao cobrar 30% sobre hora marcada chegando a 60% do valor das passagens se o período da viagem for em dias de sábado,  domingo ou feriado. Nenhum serviço diferenciado que justifique esta cobrança.  Enquanto isto, diretores do órgão estadual se degladiam buscando alguns entender a contagem de CEM MIL passagens a menos na contagem da concessionária no mes de outubro. Até hoje eu aguardo respostas do Ministério Publico Estadual em relação aos comprovantes de venda de passagem fornecido pela Internacional em nome da TWB. Aguardo respostas em relação a denúncia de super faturamento na compra dos ferries gregos. Seis milhões  e meio de euros foram empregados no transporte das embarcações para a Bahia? Uma delas custou CINCO MILHÕES E MEIO, conforme farta documentação entregue ao Tribunal de Contas do Estado e ao MPE / GEPAM. 
Temos ainda denúncias de que as multas emitidas contra a concessionária estavam sendo geradas com CNPJ estranho ao contrato. 
Há poucos dias registrei em fotos e vídeo uma mangueira transportando combustível para um gerador instalado  no convés de veículos. A mangueira aparente,  de grande extensão,  estava exposta para quem quizesse ver, amarrada por um pedaço de corda no quadro de energia elétrica  que informava : CUIDADO / ALTA TENSÃO.  O capitão dos portos, pessoalmente, manteve contato comigo e está apurando a situação que colocou em risco milhares de vidas transportadas no ferry ANA NERY. A AGERBA só tomou providências depois que eu liguei para o fiscal Uilton, e informei que já havia  denunciado o fato à  Capitania. 
APESAR de tantos abusos, descasos e mazelas, o Sr Marcos Cavalcante, apenas anuncia que pretende comprar outra embarcação ???? Será que um certo advogado de São Paulo vai elaborar também os termos da licitação?  Será através da Happy Frontier que funciona num salão de beleza em Portugal? Será  que na Bahia só  temos politicos ficha limpa e que a justiça jamais fará algo que coloque fim em décadas de maracutaias no Estado? 
Vamos aguardar o caos no sistema neste verão.  Esta é a previsão de funcionários da Internacional e de membros da AGERBA. 
Voltarei aos órgãos competentes para cobrar respostas a tudo que descrevi acima e muito mais.

LENISE FERREIRA

cidadã / empresária / munícipe

domingo, 13 de dezembro de 2015

Bia Lula, 20 anos. Tal avô, tal neta...

Por: Pedro Dias Leite


Bia Lula - Aposta do PT do Rio de Janeiro para 2018, a neta de 20 anos do ex-presidente já sabe fazer gestos mal-educados.

Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, nom de guerre Bia Lula, 20 anos, a neta mais velha de todos sabem quem, é uma estrela em ascensão no PT do Rio. À frente de uma comissão de quinze jovens de Maricá, cidade fluminense onde é dirigente partidária, ela foi uma das estrelas do Terceiro Congresso da Juventude do partido, realizado no mês passado em Brasília, com direito a discurso de abertura de seu avô.
No evento, em que gritou "Fora Levy" e "Fora Cunha", Bia conclamou correligionários a defender o partido: "É nesses momentos difíceis que vemos os verdadeiros petistas. Se desistirmos, tudo vai piorar. Temos de ir para a rua, não fugiremos à luta". Sobre os sentenciados do mensalão e da Lava-Jato, afirmou: "O companheiro Dirceu foi condenado sendo inocente, assim como muitos do nosso partido. Sou uma eterna defensora dele e do companheiro José Genoino. São presos políticos, infelizmente".
Primogênita de Lurian Lula da Silva, a filha de Lula com a ex-enfermeira Miriam Cordeiro, Bia é a aposta do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, para alavancar o partido nas eleições de 2018, ocasião em que deverá disputar um cargo. Estudante de psicologia, apresenta-se também como atriz. Em 2011, apareceu pela primeira vez no noticiário quando a empresa de telefonia Oi - a mesma que já havia feito um aporte milionário em uma empresa de seu tio Lulinha - decidiu patrocinar com 300000 reais uma peça que ela estrelava.
Na semana passada, voltou a ganhar os holofotes ao postar em seu Facebook um texto intitulado "Terrorismo midiático", reproduzido no mesmo dia pelo site oficial do PT. Nele, dizia estar sendo "incomodada e, por que não dizer, assediada" por uma repórter do jornal O Globo que queria escrever um perfil seu - "eu querendo ou não". Ao lado do texto, a neta de Lula publicou uma selfie em que faz um gesto mal-educado.
A troca de mensagens entre Bia e a repórter, divulgada no dia seguinte pelo Globo, revelou que a jornalista teve comportamento irrepreensível e que a correspondência entre as duas seguiu em tom afável e cordial. Bia chegou a concordar duas vezes em dar entrevista - desistiu mais tarde alegando não estar bem de saúde. Bia ainda é novinha, mas já demonstra que o talento para fazer a realidade adaptar-se às suas conveniências está no sangue.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Como a oposição driblou as fraudes e venceu a eleição na Venezuela


Por: Diogo Schelp, de Caracas




Líderes opositores comemoram a divulgação dos resultados que confirmaram a vitória na eleição legislativa(Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Se a Venezuela é uma ditadura, ou algo próximo disso, como a oposição conseguiu ganhar as eleições legislativas deste domingo, 6 de dezembro? A explicação passa pelas características únicas do autoritarismo chavista, mas também pela eficiente estratégia que a oposição adotou para reduzir o dano das maracutaias eleitorais no resultado final.
O presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em 2013, criou um estilo de governar que tirava sua legitimidade de uma aprovação popular aparentemente inabalável, confirmada seguidas vezes por meio do voto. Em dezessete anos de governo chavista, foram realizadas dezesseis eleições - para presidente, para governador, para prefeito, para a Assembleia Nacional, além de plebiscitos. O ex-presidente Lula se referia a isso quando disse, em 2005, que na Venezuela havia "democracia em excesso". Nada mais falso. As eleições, na Venezuela, servem para dar um verniz democrático ao regime, mas elas não transcorrem de maneira livre e justa.
As condições para a campanha eleitoral são desiguais. O governo utiliza em peso os recursos públicos para garantir a dependência da população em relação ao Estado, por meio de programas distributivistas (as chamadas misiones), do inchaço da máquina pública e da criação de milícias, que empregam até idosos, cuja missão é defender a "revolução". Além disso, o governo controla os canais de TV abertos - mesmo os que não pertencem ao Estado não se atrevem a fazer críticas ao governo, para não perder sua outorga, como já ocorreu no passado. Só há um jornal diário no país que questiona as políticas governamentais.
Mas o mais grave é a ausência de independência entre os poderes. O Executivo, sob o sistema chavista, controla o Ministério Público e os tribunais, desde a primeira instância até o Tribunal Supremo de Justiça. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) é totalmente subserviente aos mandos do governo. A cada eleição, o órgão máximo da justiça eleitoral cria novas dificuldades para a oposição ou fecha os olhos para violações evidentes da lei.
As eleições deste ano, por exemplo, já estavam viciadas muito antes da abertura das urnas, porque o peso dos distritos eleitorais foram alterados, com base em supostas modificações demográficas, com o único propósito de favorecer os candidatos chavistas. Distritos com grande número de eleitores da oposição passaram a ter direito a menos cadeiras na Assembleia, enquanto aqueles de maior controle chavista ganharam mais vagas.
Ao longo da jornada eleitoral deste domingo, a reportagem de VEJA percorreu mais de duas dezenas de centros de votação na capital, Caracas. Nos bairros mais pobres, havia sempre um toldo vermelho com cabos eleitorais chavistas a poucos metros dos centros de votação. Em um caso, o toldo estava exatamente em frente ao local de votação. Isso é absolutamente irregular pelas regras eleitorais do país, que proíbe a campanha boca de urna a menos de 200 metros dos centros de votação, mas a Guarda Nacional Bolivariana e a polícia nada faziam para coibir o fenômeno.
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O regime chavista se utiliza também da estratégia da intimidação para afastar os eleitores da oposição. Os venezuelanos desconfiam que o voto, na verdade, não é secreto, pois é preciso fazer a identificação biométrica antes de se dirigir para a urna eletrônica. Essa desconfiança tem razão de ser: no passado, as assinaturas para um referendo que pretendia revogar o mandato de Hugo Chávez foram tornadas públicas por um deputado chavista e utilizadas para demitir funcionários públicos e excluir empresários de licitações governamentais. Valendo-se dessa desconfiança, alguns colectivos chavistas, como são chamadas as gangues armadas ligadas ao governo, ocuparam centros de votação em diversos pontos do país. É possível imaginar o temor dos eleitores de votar em um lugar tomado por civis armados e hostis. Até o meio-dia do dia 6, havia quinze centros de votação nessas condições. O CNE ignorou esses episódios.
Mas o momento mais delicado e vulnerável a fraudes é o do fechamento dos centros de votação e das urnas. Em outras eleições, muitas urnas permaneciam abertas por várias horas mesmo depois de as portas dos centros terem sido fechadas para os eleitores. Quando caía a noite e as ruas se esvaziavam, chegavam ônibus cheios de pessoas trazidas por militantes chavistas que eram levadas para dentro dos centros com o propósito de votar ilegalmente pelos eleitores que não haviam comparecido às urnas.
Nas eleições deste domingo, a oposição fez uma complexa operação para impedir esse tipo de fraude. Organizou-se uma vasta rede de observadores (testigos, ou testemunhas), cadastrados junto ao CNE, cuja missão era permanecer dentro dos centros de votação após o encerramento do pleito até que se fechassem as urnas. Este momento é importante por dois motivos: primeiro, porque permite aos observadores conferir a contagem eletrônica dos votos, que é impressa instantaneamente, e segundo porque lhes dá a chance de exigir, como manda a lei, que se abra mais da metade das urnas convencionais, onde se depositam as cédulas de papel que servem para auferir a votação digital.
Além dos testigos, alguns partidos políticos de oposição mantiveram milhares de observadores na maioria dos centros de votação do país. Esses cidadãos enviavam mensagens de texto com informações simples sobre o andamento da votação, inclusive com alertas de fraude, para os "bunkers" da oposição. As mensagens eram recebidas e catalogadas automaticamente por programas de computador.
Toda essa rede de informantes permitiu à oposição ter uma noção muito acurada dos resultados da eleição muito antes do anúncio oficial do CNE, que só foi feito depois da meia-noite. Às 23h, na sede de um partido em Caracas, os militantes já comemoravam em voz baixa o que estimavam ser a vitória de 113 deputados de oposição. Apesar de otimistas, davam como certo que algumas dessas cadeiras seriam solapadas de última hora na contagem da CNE, especialmente nos centros de votação em que a diferença de votos entre o candidato chavista e o de oposição era pequena.
Quanto à tática de levar militantes para votar na calada da noite em nome de eleitores que se abstiveram, a reportagem de VEJA presenciou uma cena interessante na favela de La Vega, em Caracas. Um pouco antes de o centro de votação instalado no colégio Amanda de Schnell ser fechado, a rua em frente já estava ocupada por moradores tomando batidas com rum e dançando funk. Eram todos eleitores da oposição, em um bairro que já foi majoritariamente chavista. Sua função ali era impedir que falsos eleitores fossem trazidos para o centro de última hora. Os moradores estavam certos de se preocupar. Afinal, o centro foi fechado às 19h e, apesar de não haver mais nenhum eleitor votando, um capitão do exército dizia para os observadores, como quem sugeria que era hora de ir para casa: "Ainda vai demorar muito para as urnas serem fechadas."
A fiscalização urna por urna feita por militantes da oposição e a coragem da população foi o que garantiu o resultado. Seria muito difícil para o CNE manipular os números em nível nacional depois disso. Foi a vitória da informação.