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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

BOLETIM FERRY-BOAT (Manhã)


Por: Admilson Santos

A Internacional Travessias Salvador informa que no sistema Ferry-Boat, sete embarcações realizam as travessias neste momento: Rio ParaguaçuMaria BethâniaZumbi dos PalmaresAnna NeryDorival Caymmi, Agenor Gordilho e Pinheiro. As saídas ocorrem a cada 30 minutos. 

A manhã desta quarta-feira iniciou com filas para embarque de passageiros e veículos, partindo do terminal de São Joaquim. Em Bom Despacho, o embarque é tranquilo para veículos e pedestres. 

24 HORAS 》》Do dia 30 para 31/12, as viagens irão acontecer sem interrupção, a partir do terminal São Joaquim. A partir do terminal Bom Despacho, será de 2 para 3/01/16; e de 3 para 4/01/16

Para verificar a disponibilidade atual de vagas pelo serviço Hora Marcada (somente para veículos), o cliente deve acessar o site https:/portalsits.internacionaltravessias.com.br.


A administradora do sistema dispõe de uma Central de Atendimento ao Cliente (CAC), localizada no Terminal São Joaquim, aberta de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 7h às 13h (contatos: 71 3032-0475 e cac@internacionaltravessias.com.br).

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

BOLETIM FERRY-BOAT (Tarde)


Por: Henrique Coelho

A Internacional Travessias Salvador informa que no sistema Ferry-Boat, seis embarcações realizam as travessias neste momento: Rio ParaguaçuMaria BethâniaZumbi dos PalmaresAnna NeryDorival Caymmi e Pinheiro. As saídas ocorrem a cada 30 minutos. 

Ainda é grande o volume de veículos no terminal São Joaquim, e o fluxo de pedestres é tranquilo, sem formação de filas. Em Bom Despacho, a demanda é bem menor. 

24 HORAS 》》Do dia 29 (hoje) para 30/12, e de 30 para 31/12, as viagens irão acontecer sem interrupção, a partir do terminal São Joaquim. A partir do terminal Bom Despacho, será de 2 para 3/01/16; e de 3 para 4/01/16

Para verificar a disponibilidade atual de vagas pelo serviço Hora Marcada (somente para veículos), o cliente deve acessar o site https:/portalsits.internacionaltravessias.com.br.

A administradora do sistema dispõe de uma Central de Atendimento ao Cliente (CAC), localizada no Terminal São Joaquim, aberta de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 7h às 13h (contatos: 71 3032-0475 e cac@internacionaltravessias.com.br).


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

SEINFRA-BA / SEM INFRA E SEM VERGONHA



Por  Lenise Ferreira:

Só mesmo a certeza na impunidade justifica a postura do secretário da SEINFRA / Bahia, anunciar a compra de mais um ferry boat enquanto as obrigações do Estado são deixadas de lado em relação ao cumprimento do real papel da AGERBA - agência de regulação e fiscalização do Estado. 
A concessionária Internacional Marítima vem se mostrando tão ruim quanto a impune e famigerada TWB. O diretor executivo da AGERBA, profundo conhecedor dos problemas que culminaram com a caducidade do contrato com a TWB,  ao invés de dedicar-se em preservar os interesses do Estado e o bem estar dos usuários do sistema, contribuiu para elaborar um novo contrato de concessão em que beneficia principalmente a Internacional Marítima e permite os abusos da mesma sem a fiscalização devida. A atual concessionária não faz manutenções preventivas e ou corretivas de terminais e embarcações. Chega  ao final do ano com 3 embarcações em tráfego.  Os navios gregos já não oferecem nem sistema de ar condicionado... quebrados. A sujeira é geral e visível.   Descumpre horários, pratica tarifas abusivas com a permissão da AGERBA ao cobrar 30% sobre hora marcada chegando a 60% do valor das passagens se o período da viagem for em dias de sábado,  domingo ou feriado. Nenhum serviço diferenciado que justifique esta cobrança.  Enquanto isto, diretores do órgão estadual se degladiam buscando alguns entender a contagem de CEM MIL passagens a menos na contagem da concessionária no mes de outubro. Até hoje eu aguardo respostas do Ministério Publico Estadual em relação aos comprovantes de venda de passagem fornecido pela Internacional em nome da TWB. Aguardo respostas em relação a denúncia de super faturamento na compra dos ferries gregos. Seis milhões  e meio de euros foram empregados no transporte das embarcações para a Bahia? Uma delas custou CINCO MILHÕES E MEIO, conforme farta documentação entregue ao Tribunal de Contas do Estado e ao MPE / GEPAM. 
Temos ainda denúncias de que as multas emitidas contra a concessionária estavam sendo geradas com CNPJ estranho ao contrato. 
Há poucos dias registrei em fotos e vídeo uma mangueira transportando combustível para um gerador instalado  no convés de veículos. A mangueira aparente,  de grande extensão,  estava exposta para quem quizesse ver, amarrada por um pedaço de corda no quadro de energia elétrica  que informava : CUIDADO / ALTA TENSÃO.  O capitão dos portos, pessoalmente, manteve contato comigo e está apurando a situação que colocou em risco milhares de vidas transportadas no ferry ANA NERY. A AGERBA só tomou providências depois que eu liguei para o fiscal Uilton, e informei que já havia  denunciado o fato à  Capitania. 
APESAR de tantos abusos, descasos e mazelas, o Sr Marcos Cavalcante, apenas anuncia que pretende comprar outra embarcação ???? Será que um certo advogado de São Paulo vai elaborar também os termos da licitação?  Será através da Happy Frontier que funciona num salão de beleza em Portugal? Será  que na Bahia só  temos politicos ficha limpa e que a justiça jamais fará algo que coloque fim em décadas de maracutaias no Estado? 
Vamos aguardar o caos no sistema neste verão.  Esta é a previsão de funcionários da Internacional e de membros da AGERBA. 
Voltarei aos órgãos competentes para cobrar respostas a tudo que descrevi acima e muito mais.

LENISE FERREIRA

cidadã / empresária / munícipe

domingo, 13 de dezembro de 2015

Bia Lula, 20 anos. Tal avô, tal neta...

Por: Pedro Dias Leite


Bia Lula - Aposta do PT do Rio de Janeiro para 2018, a neta de 20 anos do ex-presidente já sabe fazer gestos mal-educados.

Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, nom de guerre Bia Lula, 20 anos, a neta mais velha de todos sabem quem, é uma estrela em ascensão no PT do Rio. À frente de uma comissão de quinze jovens de Maricá, cidade fluminense onde é dirigente partidária, ela foi uma das estrelas do Terceiro Congresso da Juventude do partido, realizado no mês passado em Brasília, com direito a discurso de abertura de seu avô.
No evento, em que gritou "Fora Levy" e "Fora Cunha", Bia conclamou correligionários a defender o partido: "É nesses momentos difíceis que vemos os verdadeiros petistas. Se desistirmos, tudo vai piorar. Temos de ir para a rua, não fugiremos à luta". Sobre os sentenciados do mensalão e da Lava-Jato, afirmou: "O companheiro Dirceu foi condenado sendo inocente, assim como muitos do nosso partido. Sou uma eterna defensora dele e do companheiro José Genoino. São presos políticos, infelizmente".
Primogênita de Lurian Lula da Silva, a filha de Lula com a ex-enfermeira Miriam Cordeiro, Bia é a aposta do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, para alavancar o partido nas eleições de 2018, ocasião em que deverá disputar um cargo. Estudante de psicologia, apresenta-se também como atriz. Em 2011, apareceu pela primeira vez no noticiário quando a empresa de telefonia Oi - a mesma que já havia feito um aporte milionário em uma empresa de seu tio Lulinha - decidiu patrocinar com 300000 reais uma peça que ela estrelava.
Na semana passada, voltou a ganhar os holofotes ao postar em seu Facebook um texto intitulado "Terrorismo midiático", reproduzido no mesmo dia pelo site oficial do PT. Nele, dizia estar sendo "incomodada e, por que não dizer, assediada" por uma repórter do jornal O Globo que queria escrever um perfil seu - "eu querendo ou não". Ao lado do texto, a neta de Lula publicou uma selfie em que faz um gesto mal-educado.
A troca de mensagens entre Bia e a repórter, divulgada no dia seguinte pelo Globo, revelou que a jornalista teve comportamento irrepreensível e que a correspondência entre as duas seguiu em tom afável e cordial. Bia chegou a concordar duas vezes em dar entrevista - desistiu mais tarde alegando não estar bem de saúde. Bia ainda é novinha, mas já demonstra que o talento para fazer a realidade adaptar-se às suas conveniências está no sangue.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Como a oposição driblou as fraudes e venceu a eleição na Venezuela


Por: Diogo Schelp, de Caracas




Líderes opositores comemoram a divulgação dos resultados que confirmaram a vitória na eleição legislativa(Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Se a Venezuela é uma ditadura, ou algo próximo disso, como a oposição conseguiu ganhar as eleições legislativas deste domingo, 6 de dezembro? A explicação passa pelas características únicas do autoritarismo chavista, mas também pela eficiente estratégia que a oposição adotou para reduzir o dano das maracutaias eleitorais no resultado final.
O presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em 2013, criou um estilo de governar que tirava sua legitimidade de uma aprovação popular aparentemente inabalável, confirmada seguidas vezes por meio do voto. Em dezessete anos de governo chavista, foram realizadas dezesseis eleições - para presidente, para governador, para prefeito, para a Assembleia Nacional, além de plebiscitos. O ex-presidente Lula se referia a isso quando disse, em 2005, que na Venezuela havia "democracia em excesso". Nada mais falso. As eleições, na Venezuela, servem para dar um verniz democrático ao regime, mas elas não transcorrem de maneira livre e justa.
As condições para a campanha eleitoral são desiguais. O governo utiliza em peso os recursos públicos para garantir a dependência da população em relação ao Estado, por meio de programas distributivistas (as chamadas misiones), do inchaço da máquina pública e da criação de milícias, que empregam até idosos, cuja missão é defender a "revolução". Além disso, o governo controla os canais de TV abertos - mesmo os que não pertencem ao Estado não se atrevem a fazer críticas ao governo, para não perder sua outorga, como já ocorreu no passado. Só há um jornal diário no país que questiona as políticas governamentais.
Mas o mais grave é a ausência de independência entre os poderes. O Executivo, sob o sistema chavista, controla o Ministério Público e os tribunais, desde a primeira instância até o Tribunal Supremo de Justiça. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) é totalmente subserviente aos mandos do governo. A cada eleição, o órgão máximo da justiça eleitoral cria novas dificuldades para a oposição ou fecha os olhos para violações evidentes da lei.
As eleições deste ano, por exemplo, já estavam viciadas muito antes da abertura das urnas, porque o peso dos distritos eleitorais foram alterados, com base em supostas modificações demográficas, com o único propósito de favorecer os candidatos chavistas. Distritos com grande número de eleitores da oposição passaram a ter direito a menos cadeiras na Assembleia, enquanto aqueles de maior controle chavista ganharam mais vagas.
Ao longo da jornada eleitoral deste domingo, a reportagem de VEJA percorreu mais de duas dezenas de centros de votação na capital, Caracas. Nos bairros mais pobres, havia sempre um toldo vermelho com cabos eleitorais chavistas a poucos metros dos centros de votação. Em um caso, o toldo estava exatamente em frente ao local de votação. Isso é absolutamente irregular pelas regras eleitorais do país, que proíbe a campanha boca de urna a menos de 200 metros dos centros de votação, mas a Guarda Nacional Bolivariana e a polícia nada faziam para coibir o fenômeno.
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O regime chavista se utiliza também da estratégia da intimidação para afastar os eleitores da oposição. Os venezuelanos desconfiam que o voto, na verdade, não é secreto, pois é preciso fazer a identificação biométrica antes de se dirigir para a urna eletrônica. Essa desconfiança tem razão de ser: no passado, as assinaturas para um referendo que pretendia revogar o mandato de Hugo Chávez foram tornadas públicas por um deputado chavista e utilizadas para demitir funcionários públicos e excluir empresários de licitações governamentais. Valendo-se dessa desconfiança, alguns colectivos chavistas, como são chamadas as gangues armadas ligadas ao governo, ocuparam centros de votação em diversos pontos do país. É possível imaginar o temor dos eleitores de votar em um lugar tomado por civis armados e hostis. Até o meio-dia do dia 6, havia quinze centros de votação nessas condições. O CNE ignorou esses episódios.
Mas o momento mais delicado e vulnerável a fraudes é o do fechamento dos centros de votação e das urnas. Em outras eleições, muitas urnas permaneciam abertas por várias horas mesmo depois de as portas dos centros terem sido fechadas para os eleitores. Quando caía a noite e as ruas se esvaziavam, chegavam ônibus cheios de pessoas trazidas por militantes chavistas que eram levadas para dentro dos centros com o propósito de votar ilegalmente pelos eleitores que não haviam comparecido às urnas.
Nas eleições deste domingo, a oposição fez uma complexa operação para impedir esse tipo de fraude. Organizou-se uma vasta rede de observadores (testigos, ou testemunhas), cadastrados junto ao CNE, cuja missão era permanecer dentro dos centros de votação após o encerramento do pleito até que se fechassem as urnas. Este momento é importante por dois motivos: primeiro, porque permite aos observadores conferir a contagem eletrônica dos votos, que é impressa instantaneamente, e segundo porque lhes dá a chance de exigir, como manda a lei, que se abra mais da metade das urnas convencionais, onde se depositam as cédulas de papel que servem para auferir a votação digital.
Além dos testigos, alguns partidos políticos de oposição mantiveram milhares de observadores na maioria dos centros de votação do país. Esses cidadãos enviavam mensagens de texto com informações simples sobre o andamento da votação, inclusive com alertas de fraude, para os "bunkers" da oposição. As mensagens eram recebidas e catalogadas automaticamente por programas de computador.
Toda essa rede de informantes permitiu à oposição ter uma noção muito acurada dos resultados da eleição muito antes do anúncio oficial do CNE, que só foi feito depois da meia-noite. Às 23h, na sede de um partido em Caracas, os militantes já comemoravam em voz baixa o que estimavam ser a vitória de 113 deputados de oposição. Apesar de otimistas, davam como certo que algumas dessas cadeiras seriam solapadas de última hora na contagem da CNE, especialmente nos centros de votação em que a diferença de votos entre o candidato chavista e o de oposição era pequena.
Quanto à tática de levar militantes para votar na calada da noite em nome de eleitores que se abstiveram, a reportagem de VEJA presenciou uma cena interessante na favela de La Vega, em Caracas. Um pouco antes de o centro de votação instalado no colégio Amanda de Schnell ser fechado, a rua em frente já estava ocupada por moradores tomando batidas com rum e dançando funk. Eram todos eleitores da oposição, em um bairro que já foi majoritariamente chavista. Sua função ali era impedir que falsos eleitores fossem trazidos para o centro de última hora. Os moradores estavam certos de se preocupar. Afinal, o centro foi fechado às 19h e, apesar de não haver mais nenhum eleitor votando, um capitão do exército dizia para os observadores, como quem sugeria que era hora de ir para casa: "Ainda vai demorar muito para as urnas serem fechadas."
A fiscalização urna por urna feita por militantes da oposição e a coragem da população foi o que garantiu o resultado. Seria muito difícil para o CNE manipular os números em nível nacional depois disso. Foi a vitória da informação.




segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PGR pede abertura de inquéritos contra Renan, Jader e Delcídio

Por: Laryssa Borges, de Brasília



Apuração vai investigar indícios de lavagem de dinheiro e corrupção. Presidente do Senado já responde a outros inquéritos resultantes das investigações da Operação Lava Jato.

A Procuradoria-geral da República encaminhou nesta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos para que sejam abertos dois novos inquéritos para investigar os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS) por indícios de lavagem de dinheiro e corrupção. Os casos serão analisados pelo ministro Teori Zavascki, relator das ações sobre o escândalo do petrolão na Corte.
Os dois pedidos de inquérito estão em segredo de Justiça e envolvem também o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado pelos investigadores da Lava Jato como o preposto de Renan Calheiros no esquema de cobrança de propina em contratos fraudados na Petrobras.
Renan Calheiros já responde a outros inquéritos resultantes das investigações da Operação Lava Jato. Em um dos casos que motivou a abertura de investigação contra o presidente do Senado, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa informou às autoridades que Renan recebia dinheiro de empreiteiras contratadas pela estatal, realizava as negociatas em sua própria casa e recolhia propina da Transpetro, subsidiária da Petrobras então controlada por Sergio Machado, seu aliado. Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o ex-diretor da Petrobras disse ter sido apadrinhado na Petrobras pelo PP e pelo PMDB e afirmou ter se reunido na casa do senador Romero Jucá (PMDB-RR), na casa Calheiros e também com o deputado Aníbal Gomes para discutir propina.
As diversas referências a Renan nos autos da Lava Jato, incluindo as recentes delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e do lobista Fernando Baiano, demonstram, segundo o Ministério Público, que o peemedebista atuava no esquema de corrupção e fraudes em contratos na Petrobras. A força-tarefa de procuradores questiona as doações eleitorais recebidas pelo senador, apontando que várias empresas estavam envolvidas no esquema de corrupção de parlamentares e que elas utilizavam o sistema de doações eleitorais para camuflar o real objetivo das movimentações de dinheiro: o pagamento de propinas.
Já o lobista Fernando Baiano disse que repassou propina a integrantes do PMDB por conta da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e de contratos de sondas. Em acordo de delação premiada, conforme revelou VEJA, Baiano contou que o esquema de corrupção na área internacional da Petrobras começou em 2006, no governo Lula, e envolveu os senadores Renan Calheiros (PMDB), Delcídio Amaral (PT), Jader Barbalho (PMDB) e o ex-ministro Silas Rondeau, que, após o mensalão, substituiu Dilma Rousseff na pasta de Minas e Energia. Todos negam as acusações.
O presidente do Senado se manifestou sobre a questão por meio de nota:

O Presidente do Senado, Renan Calheiros, reitera que suas relações com as empresas públicas nunca ultrapassaram os limites institucionais. O Senador já prestou os esclarecimentos necessários, mas está à disposição para novas informações, se for o caso. O Senador acrescenta ainda que nunca autorizou, credenciou ou consentiu que seu nome fosse utilizado por terceiros.

Os 5 grupos terroristas que mais matam no mundo

Boko Haram

O Boko Haram, cujo nome pode ser traduzido para ‘educação ocidental é proibida’, foi considerado o grupo terrorista mais mortal pelo Índice Global de Terrorismo 2015. No total, foram 453 ataques, 6.644 mortes e 1.742 feridos pelos jihadistas, que atuam principalmente na Nigéria, Camarões e Chade. Em abril de 2014, o grupo chocou o mundo ao sequestrar 273 meninas de uma escola em Chibok, na Nigéria, que desencadeou a campanha global chamada #BringBackOurGirls (#DevolvamNossasMeninas). Um ano e meio depois, mais de 200 garotas ainda estão desaparecidas



Estado Islâmico


O Estado Islâmico age principalmente na Síria e Iraque e tem como característica a brutalidade - decapitações, crucificações e execuções coletivas. Em 2014, foram 1.071 ataques protagonizados pelo grupo terrorista, nos quais 6.073 pessoas morreram e outras 5.799 ficaram feridas. Os sunitas do EI, que surgiram de uma dissidência do braço da Al Qaeda no Iraque, aspiram conquistar a região do Levante, que inclui Israel, Iraque, Jordânia, Líbano e Síria. O grupo opõe-se ao regime do ditador Bashar Assad na Síria e ao governo xiita no Iraque. Afirma estar travando uma guerra sagrada contra os muçulmanos xiitas, os cristãos e os yazidis, um grupo étnico-religioso no Iraque e na Síria.




Talibã

Surgiu na década de 80 para combater a invasão soviética no Afeganistão. Tomou o controle da nação em 1996 e governou até 2001, quando foi destituído pelas forças americanas, que invadiram o país. Atualmente, o Talibã luta contra as potências da OTAN e o governo central do Afeganistão para estabelecer um estado islâmico na região. Em 2014 foram 891 ataques, 3.477 mortos e 3.310 feridos pelo grupo, segundo o Índice.




Militantes Fulani

Os militantes Fulani atuam principalmente na República Centro-Africana e na Nigéria, mas vivem em pelo menos sete países da África. Fazem parte de uma tribo de mais de 20 milhões de pessoas, semi-nômade e pastoral, conhecida como Fulani ou Fuli e se envolvem em uma série de conflitos com comunidades agrícolas. De 2010 a 2013, os Fulani mataram 80 pessoas. Em 2014, com o aumento das atividades do Boko Haram, os ataques do grupo também cresceram: foram 1.229 pessoas assassinadas em 154 ataques






Al Shabab
O quinto grupo mais letal do mundo, segundo o Índice Global de Terrorismo 2015, surgiu na Somália em 2006. O Al Shabab (A Juventude, em árabe), atua na Somália, Quênia, Etiópia e Djibuti. São afiliados da Al Qaeda e buscam constituir um estado islâmico na região. 2014 foi o ano em que o grupo cometeu mais ataques, que resultaram em 1021 mortes e 850 feridos.















quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Congresso derrota governo e consegue retomar o voto impresso nas eleições

O Congresso conseguiu derrubar nesta quarta-feira (18) o veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de retomar o voto impresso nas eleições. A mudança na legislação eleitoral foi defendida, principalmente, pelos partidos de oposição que questionaram a legitimidade do resultado das eleições presidenciais de 2014.
A proposta estabelece que, assegurado o sigilo, o voto impresso será depositado de forma automática em uma urna lacrada após a confirmação do eleitor de que o papel corresponde às suas escolhas na urna eletrônica.
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o impacto da nova regra será de cerca de R$ 1,8 bilhão nas próximas eleições. A medida levará à necessidade de impressão de cerca de 220 milhões de comprovantes, levando-se em conta o comparecimento nas eleições de 2014 e os dois turnos de votação.
Na Câmara, o veto foi derrubado por ampla maioria. Foram 368 votos favoráveis à derrubada do veto e 50 contrários, com apenas uma abstenção. Já no Senado, o placar foi de 56 votos pela derrubada e apenas cinco contrários. O texto vai à promulgação do Congresso Nacional, que comunica a Presidência sobre a decisão.
A votação no Senado se arrastou por mais de uma hora porque os senadores da oposição estavam inseguros em relação a um quorum que pudesse garantir a derrubada do veto. Os senadores, então, fecharam um acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que a votação fosse realizada até que 65 senadores tivessem votado. Neste período, alguns deputados e senadores tentaram suspender a sessão.
“A derrubada deste veto não se trata de ser a favor ou contra o governo, se trata de dar transparência às eleições”, defendeu o senador João Capiberibe (PSB-AP).
Já o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), alegou que o impacto financeiro para os cofres públicos seria grande. “Nós não temos condições de investir R$ 1,8 bilhão em programação e nas urnas para imprimir as cédulas”, disse.
O senador relembrou também a investida do PSDB quando decidiu auditar as urnas usadas nas eleições presidenciais de 2014. Ao final da investigação, o partido concluiu que não era possível auditá-las. “Chega-se a conclusão de que essa tese não tinha sustentação”, disse Pimentel.
Já o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB e candidato derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, argumentou que o voto impresso daria a possibilidade de se investigar propriamente um pleito eleitoral.
Mais cedo, os parlamentares mantiveram o veto presidencial à permissão para o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Dessa forma, prevalece o entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) de que as doações privadas são inconstitucionais.
folhaonline.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O cerco se fecha contra o chefe e seus comparsas


Por: Felipe Moura Brasil
Durante a semana, Lula se disse vítima de “pancadaria”.
No fim de semana, os fatos continuam a espancá-lo.

1) Os 300 milhões de Lula, Palocci, Pimentel e Erenice
a) A revista Época revelou que quatro caciques do PT foram identificados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por transações bancárias com indícios de irregularidades:
– Lula: R$ 52,3 milhões (27 milhões em recebimentos e 25,3 milhões em transferências);
– Antonio Palocci: R$ 216 milhões;
– Fernando Pimentel: R$ 3,1 milhões;
– Erenice Guerra: R$ 26,3 milhões, entre 2008 e 2015, período que compreende sua presença no governo de Dilma Rousseff, como ministra-chefe da Casa Civil e braço-direito da petista.
As irregularidades “vão de transações financeiras incompatíveis com o patrimônio a saques em espécie, passando pela resistência em informar o motivo de uma grande operação e a incapacidade de comprovar a origem legal dos recursos”.
O relatório foi enviado à CPI do BNDES e a oposição já defendeu neste sábado a convocação imediata de Lula, Palocci, Pimentel e Erenice.

“Comprovadas essas denúncias, elas confirmam a afirmação do ex-ministro Joaquim Barbosa, de que o país foi assaltado por uma quadrilha, organização criminosa, revelando a  podridão que o Partido dos Trabalhadores e esse governo proporcionaram a 200 milhões de brasileiros”, disse ao Valor o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), um dos integrantes da comissão.
b) Lula também repassou R$ 48 mil à Coskin Assessoria e Consultoria Empresarial, de Fernando Bittar, que comprou a fazenda de Lula em Atibaia-SP – aquela mesma que a OAS reformou.
É a primeira prova material da relação de Lula e Bittar, sócio de um dos filhos do petista.
c) A empresa de palestras de Lula transferiu ainda uma bolada para os filhinhos do papai e suas empresas:
Lurian: 365 mil reais;
Luís Cláudio: 209 mil reais;
Marcos Claudio (enteado): 88 mil reais;
Sandro Luiz: 60 mil reais.
2) A sujeira do caçula de Lula
Luís Cláudio é o filho de Lula cujo escritório foi alvo da Polícia Federal em busca e apreensão.
Duas semanas antes, o local passou por uma faxina, segundo a IstoÉ.
Os condôminos do conjunto comercial ouvidos pela revista “ficaram com a impressão de que os responsáveis pelo escritório estavam de mudança”.
Eu fiquei com a impressão de que só estavam mudando a sujeira de lugar.
3) O recado de Lula a Dilma
“Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de esquemas bilionários de corrupção oficial.
O mito está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto.”
Após o cerco a Luís Cláudio, Lula esbravejou:
“A Dilma passou de todos os limites. Para se preservar, está disposta a ferrar todo mundo”.
“A Dilma e o Cardozo fecharam um pacto para me derrotar”.
Uma pessoa próxima de Lula disse à revista:

“O Lula sabe que a água está chegando perto do nariz. Ele só engole a desconfiança que tem da Dilma por saber que precisa dela.”
Lula pode mandar negar todos esses comentários, mas, como falei na TVeja em seu aniversário e também no artigo “Vazar e negar: Como os políticos usam a imprensa para mandar recados“, o recado a Dilma está dado: atropele a lei para salvar minha pele.
4) Lula mandou seu amigo José Carlos Bumlai calar a boca
Segundo a coluna Radar, da VEJA, “o receio é que a história desmorone caso membros da família Schahin fechem mesmo um acordo para contar tudo sobre o empréstimo de 60 milhões de reais para a campanha de Lula em 2006″.
Relembro o que disse o próprio Bumlai ao Estadão:
“A verdade é uma só: quando conta uma mentira, você conta uma segunda, uma terceira, uma quarta, uma quinta e aí você se enrolou.”
Pois é. Lula entende disso como ninguém.
5) Se o PT morre, o petismo sobrevive
Lula disse neste sábado:
“Acho que a Dilma vai voltar a crescer, e acho que aqueles que não gostam de nós vão ter que conviver, a partir de 2018, com mais quatro anos dos partidos democráticos e populares na governança deste país.”
Repito: a maior função da Rede é emprestar um nome limpo ao PT para tentar eleger os petistas.
Felipe Moura Brasil 


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

General Mourão é exonerado do comando sul por ter criticado o Governo

Imagem do general Antônio Hamilton Martins Mourão - Divulgação / Exército Brasileiro
POR 

BRASÍLIA — O comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, exonerou ontem o chefe do Comando Militar do Sul, general Antônio Hamilton Martins Mourão, que fez críticas à presidente Dilma Rousseff em palestra proferida em 17 de setembro, no Rio Grande do Sul. Mourão foi transferido para a Secretaria de Economia e Finanças da pasta, um cargo burocrático em Brasília.
Na palestra, o militar afirmou que a saída da presidente Dilma não mudaria o “status quo”, mas que a “vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, da má gestão e da corrupção”. Nos slides da palestra, Mourão apresentou mensagens como “mudar é preciso” e falou em “despertar para a luta patriótica”.
Além disso, o general disse que “a maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões”.


HOMENAGENS A USTRA
As declarações repercutiram mal no Ministério da Defesa. Para completar a insatisfação do governo com o general, recentemente ele teria estimulado integrantes do Comando Militar do Sul a fazer homenagens ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do órgão repressor da ditadura militar, falecido recentemente.
Comandante do exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas - 

Michel Filho / Agência O Globo
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, deu carta branca ao general Villas Bôas, do Exército, para tomar as medidas cabíveis. Os dois acertaram, então, a exoneração de Mourão, que foi oficializada ontem. Para o lugar dele foi escolhido o general Edson Leal Pujol, que comandou as tropas brasileiras no Haiti.
Ontem, em resposta a um requerimento feito pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, o ministro Aldo Rebelo disse que determinou ao Comando do Exército que tomasse as “providências, com a brevidade e o rigor que o caso requer”, referindo-se às declarações de Mourão. A informação foi repassada ao Senado por meio de ofício.
"LUZ AMARELA"
De autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o pedido de informações endereçado ao ministro pedia esclarecimentos sobre declarações atribuídas ao general Mourão. Para fundamentar o requerimento, o senador citou artigo do historiador José Murilo de Carvalho publicado no GLOBO sob o título “Luz amarela”.
No texto, o historiador, que saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff e contra os movimentos pelo impeachment da petista, afirmou que não havia riscos de abalos constitucionais até surgirem as declarações de Mourão.

De acordo com o artigo, o general disse, para uma plateia de subordinados, “que ainda tínhamos muitos inimigos internos, mas que eles se enganavam achando que os militares estavam desprevenidos”. O general também teria desafiado: “Eles que venham!”
O senador tucano quer saber se as declarações são verdadeiras e se há previsão nos procedimentos éticos das Forças para coibir manifestações que comprometam a ordem democrática.
No ofício de resposta, Rebelo apenas informou que pediu providências para “assegurar que o Exército continue a se pautar no estrito cumprimento de sua missão constitucional”, sem informar a exoneração do general, que acabou sendo oficializada ontem. (Colaborou Cristiane Jungblut)