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domingo, 27 de setembro de 2015

Vera Cruz- BA pede socorro


Por Lenise Ferreira:
Na última  sexta-feira  aconteceu a solenidade que formalizou a parceria do SAMU com a PM e Polícia  Rodoviária. 
A partir daquela data uma das ambulâncias  passa a ficar no posto da P R E em Barra Grande e seu deslocamento para algumas localidades será  acompanhada pela PM para assim garantir a segurança de atendentes e pacientes. Vale salientar que em alguns locais, os marginais não  permitem o acesso das ambulâncias.


O evento contou com a presença do Coronel Alfredo, nosso ex-comandante e agora comandante da P R E.

Na mesa, estávamos,     major Dias, cel. Alfredo,  o coordenador do SAMU, Coité e a Secretária de Saúde, Ademildes.
Ao me franquear a palavra, reconheci o esforço das equipes do SAMU, que hoje conta com apenas uma ambulância(absurdo), quando o Governo Federal custeia a manutenção de 4(?). Esta ambulância é  de 2005 e quebra toda hora. A outra ambulância é  da UPA. Ou seja,  já não  contamos com o único  hospital, sem ambulâncias, e para atender à  população estes profissionais precisam dispor do pequeno efetivo da polícia,  pois a violência  crescente no município se impõe  de forma a nos tornar reféns.
 Abordei ainda sobre a necessidade de intervenção do poder público para ofertar “pelo menos”, acessibilidade nas vias cuja pavimentação na maioria delas é  inexistente. Lamentei ainda a atuação  do poder público ali representado(vergonhoso).


A SECRETÁRIA  DE SAÚDE,  ADEMILDES, ao fazer uso da palavra, respondeu que é  fácil criticar,  que o difícil  é ser “técnica”,  e que ela é  (assistente social como eu), que ela é  concursada ( como assistente social), que os gestores públicos do município  vêm PERCEBENDO O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA (nós  sentimos na pele há  muitos anos), que o número  de atendimentos médicos  cresceu para 30.000 no último ano ( mostrando que o povo adoece cada vez mais. A TUBERCULOSE cresceu assustadoramente), ela disse ainda que este “caos” não  é  privilégio de Vera Cruz, que ela trabalha no HGE e percebe que o problema é geral ( por isto, vamos nos conformar e cruzar os braços ). Disse ainda a secretária; "os pacientes não  passam mais que 10 dias para serem regulados" . O que dizer para os infartados, as vítimas de acidentes, AVCs, e de tantos outros pacientes?
A minha análise sobre a competência,  conduta e percepção desta senhora é  um tanto " dura". 

Alguém consegue de forma imparcial,  entender as respostas dela? Temos como aceitar tais fatos?

Lenise Ferreira

Cidadã / Empresária e Munícipe

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