Por Lenise
Ferreira:
Na última
sexta-feira aconteceu a solenidade que
formalizou a parceria do SAMU com a PM e Polícia Rodoviária.
A partir daquela
data uma das ambulâncias passa a ficar no posto da P R E em Barra Grande
e seu deslocamento para algumas localidades será acompanhada pela PM para
assim garantir a segurança de atendentes e pacientes. Vale salientar que em
alguns locais, os marginais não permitem o acesso das ambulâncias.
O evento contou com a presença do Coronel Alfredo, nosso ex-comandante e agora comandante da P R E.
Na mesa, estávamos, major Dias, cel. Alfredo, o coordenador do SAMU, Coité e a Secretária de Saúde, Ademildes.
Ao me franquear a palavra, reconheci o esforço das equipes do SAMU, que hoje conta com apenas uma ambulância(absurdo), quando o Governo Federal custeia a manutenção de 4(?). Esta ambulância é de 2005 e quebra toda hora. A outra ambulância é da UPA. Ou seja, já não contamos com o único hospital, sem ambulâncias, e para atender à população estes profissionais precisam dispor do pequeno efetivo da polícia, pois a violência crescente no município se impõe de forma a nos tornar reféns.
Abordei
ainda sobre a necessidade de intervenção do poder público para ofertar “pelo
menos”, acessibilidade nas vias cuja pavimentação na maioria delas é
inexistente. Lamentei ainda a atuação do poder público ali representado(vergonhoso).
A SECRETÁRIA DE SAÚDE, ADEMILDES, ao fazer uso da palavra, respondeu que é fácil criticar, que o difícil é ser “técnica”, e que ela é (assistente social como eu), que ela é concursada ( como assistente social), que os gestores públicos do município vêm PERCEBENDO O CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA (nós sentimos na pele há muitos anos), que o número de atendimentos médicos cresceu para 30.000 no último ano ( mostrando que o povo adoece cada vez mais. A TUBERCULOSE cresceu assustadoramente), ela disse ainda que este “caos” não é privilégio de Vera Cruz, que ela trabalha no HGE e percebe que o problema é geral ( por isto, vamos nos conformar e cruzar os braços ). Disse ainda a secretária; "os pacientes não passam mais que 10 dias para serem regulados" . O que dizer para os infartados, as vítimas de acidentes, AVCs, e de tantos outros pacientes?
A minha análise sobre a competência, conduta e percepção desta senhora é um tanto " dura".
Alguém consegue de forma imparcial,
entender as respostas dela? Temos como aceitar tais fatos?
Lenise Ferreira
Cidadã / Empresária
e Munícipe
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