Para revista britânica, não é difícil entender porque milhares de brasileiros foram
às ruas protestar contra a presidente no último dia 15 de março
A revista britânica The Economist publicou um novo editorial sobre o
Brasil na edição que chega às bancas neste final de semana. Intitulada
Brasil na edição que chega às bancas neste final de semana. Intitulada
"Lidando com Dilma", a publicação aponta os motivos que deixam
brasileiros "fartos" da presidente. Para a Economist, Dilma mentiu na
campanha e os eleitores estão percebendo que foram vítimas de um
"estelionato eleitoral".
brasileiros "fartos" da presidente. Para a Economist, Dilma mentiu na
campanha e os eleitores estão percebendo que foram vítimas de um
"estelionato eleitoral".
"Mas um impeachment seria uma má ideia", diz a revista.
"Não é difícil ver por que os eleitores estão com raiva", afirma a publicação.
"Ela presidiu o conselho da Petrobras de 2003 a 2010, quando os promotores
dizem acreditar que mais de 800 milhões de dólares foram roubados em
propinas e canalizados para os políticos do PT e aliados", diz.
Além disso, a revista afirma que Dilma venceu as eleições presidenciais deoutubro "vendendo uma mentira". "De fato, como muitos eleitores estão
percebendo agora, Dilma vendeu uma mentira", diz o texto. A revista diz que
os erros cometidos no primeiro mandato de Dilma levaram o Brasil à situação
de crise atual, que exige corte de gastos públicos e aumento de impostos e juros.
"Some-se a isso o fato de que a campanha de reeleição pode ter sido parcialmente financiada pelo dinheiro roubado da Petrobras. Os brasileiros têm todos os motivos para sentirem que eles foram vítimas de um equivalente político do estelionato", diz o texto.
os erros cometidos no primeiro mandato de Dilma levaram o Brasil à situação
de crise atual, que exige corte de gastos públicos e aumento de impostos e juros.
"Some-se a isso o fato de que a campanha de reeleição pode ter sido parcialmente financiada pelo dinheiro roubado da Petrobras. Os brasileiros têm todos os motivos para sentirem que eles foram vítimas de um equivalente político do estelionato", diz o texto.
Apesar das palavras duras, o editorial da The Economist afirma que o impeachment
pode ser "um exagero emocional". "A legislação brasileira considera que presidentes
podem ser acusados apenas por atos cometidos durante o atual mandato", diz o texto. "E, ainda que muitos políticos brasileiros achem que a presidente é dogmática
ou incompetente, ninguém acredita seriamente que ela enriqueceu. Contraste com
Fernando Collor que embolsou o dinheiro."
O editorial também afirma que as instituições estão trabalhando para punir os
criminosos. "Um impeachment iria se transformar em uma caça às bruxas que
enfraqueceria as instituições, que ficariam politizadas", diz o texto, que pede que
Dilma e o PT assumam as responsabilidades "pela confusão que ela fez no primeiro
mandato, em vez de se tornarem mártires do impeachment". "Ter Dilma no
gabinete fará com que os brasileiros estejam mais propensos a entender que as velhas políticas é que são as culpadas, não as novas."
pode ser "um exagero emocional". "A legislação brasileira considera que presidentes
podem ser acusados apenas por atos cometidos durante o atual mandato", diz o texto. "E, ainda que muitos políticos brasileiros achem que a presidente é dogmática
ou incompetente, ninguém acredita seriamente que ela enriqueceu. Contraste com
Fernando Collor que embolsou o dinheiro."
O editorial também afirma que as instituições estão trabalhando para punir os
criminosos. "Um impeachment iria se transformar em uma caça às bruxas que
enfraqueceria as instituições, que ficariam politizadas", diz o texto, que pede que
Dilma e o PT assumam as responsabilidades "pela confusão que ela fez no primeiro
mandato, em vez de se tornarem mártires do impeachment". "Ter Dilma no
gabinete fará com que os brasileiros estejam mais propensos a entender que as velhas políticas é que são as culpadas, não as novas."
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