Jair Bolsonaro, presidente da República, admitiu, nesta última sexta-feira, dia 5, haver a chance do Brasil sair da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o mandatário, a entidade possui a sua atuação de forma política.
A declaração de Bolsonaro aconteceu uma semana depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado o rompimento com a organização, com a acusação de favorecer a China.
“Os EUA saíram da OMS e a gente estuda, no futuro… Ou a OMS trabalha sem viés ideológico ou nós vamos estar fora também. Não precisamos de gente lá de fora para dar palpite na saúde aqui dentro”, disse o presidente o no Palácio da Alvorada.
O presidente do Brasil fez a acusação de que a entidade atuou voltado para os interesses econômicos. Isso porque, de acordo com Jair Bolsonaro, depois de Trump ter suspendido os repasses do governo estadunidense à organização, a OMS tomou a decisão de retomar os estudos clínicos acerca dos efeitos dos medicamentos à base de cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus.
“O Trump cortou a grana deles e eles voltaram atrás de tudo”, afirmou Jair Bolsonaro.
Nesta última quinta-feira, dia 4, três dos autores do estudo publicado na revista científica britânica “The Lancet” sobre a hidroxicloroquina invalidaram os resultados usados a fim de determinar a eficácia da droga contra a covid-19.
No mês de maio, eles se basearam em dados incompletos para concluir que o remédio usado contra a malária não possui eficácia no combate ao novo vírus.
Dessa maneira, a OMS tomou a decisão de voltar com os estudos envolvendo a medicação e Jair Bolsonaro comemorou a decisão, “a cloroquina voltou”.
Por News Atual
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